Biosseguridade na avicultura: entenda porque investir

Saiba por que investir na biosseguridade na avicultura, sua importância e benefícios conferindo o conteúdo que preparamos.

A biossegurança tem como objetivo empregar procedimentos para evitar a entrada de agentes infecciosos que podem infectar as aves de produção, assim como nos humanos. E a biosseguridade na avicultura é o seu maior aliado nessa questão.

Para um melhor entendimento sobre o assunto, neste artigo, vamos explicar o conceito de biosseguridade na avicultura e sua importância. Também mostraremos quais medidas podem ser implementadas na granja e como fazer isso. Continue a leitura para saber mais! 

O que é a biosseguridade na avicultura?

Com relação à produção de aves, a biosseguridade tem o propósito central de executar ações para manter o ambiente (interno e externo) das granjas, livre ou com carga mínima de micro-organismos patogênicos, corroborando assim com a Instrução Normativa n°56/2007 do Ministério da Agricultura, que estabelece como deve ser o registro, a fiscalização e o controle sanitário dos Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, Comerciais e de Ensino ou Pesquisa.

Agora que você sabe o que é biosseguridade, que tal aprender qual é a relevância dessa prática na produção avícola? Saiba mais em seguida! 

Qual a importância desse cuidado? 

A biosseguridade na avicultura tem uma enorme importância para a saúde de todos os envolvidos. Suas medidas criteriosas de bem-estar do animal de produção, aliadas às de proteção dos funcionários, impossibilitam o alastramento de diversas doenças.

Essas patologias podem entrar na granja por duas maneiras de transmissão: vertical e horizontal.

A forma vertical é caracterizada quando as aves de reposição já chegam com alguma doença. Já a horizontal pode ser definida pela transmissão de ave para ave, seja ela vinda de dentro do mesmo lote ou não.

A contaminação horizontal também pode acontecer por diversos fatores como:

  • Insetos;
  • Roedores;
  • Aves silvestres;
  • Animais de estimação;
  • Centros urbanos; 
  • Áreas de abate;
  • Aterros sanitários; 
  • Vento;
  • Funcionários internos e externos;
  • Ração contaminada.

Essa extensa quantidade de agentes, aumenta a probabilidade de contágio por diversas doenças comuns de granja como:

  • Verminose;
  • Ectoparasitos;
  • Almonelose;
  • Bouba aviária;
  • Doença de newcastle
  • E gripe aviária.

O que reforça o compromisso de aplicar a biosseguridade.

Mas se engana quem pensa que sua importância é apenas no campo da saúde social e animal. A biosseguridade no ramo avícola também é uma forma de aumentar a confiança internacional.

Em razão de a avicultura brasileira ser a maior exportadora de carne, a ocorrência de um possível problema sanitário resultaria em prejuízos econômicos e na perda da sua posição no mercado. Nesse sentido, é uma medida capaz de trazer benefícios em escala mundial.

Quais medidas de biosseguridade podem ser implementadas nas granjas?

Essas medidas precisam seguir um Programa de Biosseguridade. Somente com apoio nesta estratégia é possível alcançar um resultado extenso, eficaz e contínuo.

Esse programa exige constante atenção, planejamento, inspeção e revisão por parte de todos os envolvidos. A falha em uma das medidas da produção da granja desencadeia uma série de problemas nas demais fases.

As medidas que devem ser implementadas são:

  • Padronização das áreas externas e internas dos aviários;
  • Controle de entrada de pessoas;
  • Controle de entrada de veículos;
  • Limpeza e desinfecção dos aviários e dos equipamentos;
  • Controle de resíduos, animais mortos e materiais;
  • Controle de pragas, roedores, aves silvestres e animais domésticos;
  • Programa de vacinação e medicação;
  • Aplicação de orientações para o vazio sanitário.

Muitas ações, não é mesmo? Mas fique tranquilo: explicaremos todas elas a seguir!

Como implementá-las?

Toda e qualquer medida de biosseguridade empregada na avicultura deve estar de acordo com a Instrução Normativa MAPA nº 56, de 4 de dezembro de 2007 e a Instrução Normativa SDA nº 10, de 11 de abril de 2013.

Sobre a padronização das áreas externas e internas dos aviários

Os aviários devem ser construídos o mais longe possível de centros urbanos, aterros sanitários, locais de abate e residências.

No local é necessário que haja duas vias de transição, a estrada limpa, local por onde transitarão os funcionários, materiais e ração para chegar aos setores; e a suja, por onde sairão todos os resíduos, como o esterco, as aves mortas e aquelas que vão para o abate.

Internamente os aviários precisam ter os seus setores isolados uns dos outros. Aves de diferentes idades devem ficar em uma distância mínima de 300 metros, já as de diferentes granjas, uma distância mínima de 3 quilômetros.

As aves podem se contaminar por micro-organismos transportados pelas partículas de poeira no vento. É conveniente que as cercas das granjas sejam perimetrais e, se possível, de alambrado. O isolamento de toda unidade deve ser feito por meio de cinturão verde, cercas e telas.

Para otimizar a mão de obra dos aviários e padronizar a ambiência deve-se investir em um galpão aviário automatizado e na coleta de dados de sensoriamento.

Sobre o controle de entrada de pessoas

Todas as pessoas que trabalham e que necessitam entrar nas granjas devem seguir os procedimentos de segurança estabelecidos.

Os funcionários, os técnicos e os veterinários, devido às altas chances de carregar agentes patógenos de uma granja à outra (através das caixas de ferramentas e dos maquinários), devem ter todo o cuidado e evitar contatos com aves de fundo de quintal e outras aves antes de entrar na granja.

Todos os funcionários e visitantes devem tomar banho, lavando especialmente o cabelo, as unhas (das mãos e pés) e também as narinas. As salas de chuveiros devem estar separadas por áreas limpas e sujas.

Após o banho devem trocar de roupa e calçados, e caso entrem no interior da granja devem usar uniformes e calçados específicos, lavados, se possível, pelo menos três vezes na semana.

Os visitantes e prestadores de serviços devem usar roupas de cores distintas daquelas que os funcionários utilizam, se possível de cor bem chamativa, pois assim permite que os colaboradores e responsáveis das granjas possam observar a conduta das pessoas estranhas ao ambiente.

Além de ter suas atitudes observadas, os visitantes e prestadores de serviços devem assinar um livro de controle de visitas. Ele serve para coletar dados como o nome da pessoa, da empresa, do motivo e data da visita, informando também se teve contato com outras aves e animais.

A entrada dos aviários deve ter pedilúvios para a desinfecção dos calçados e o seu trajeto deve ser sempre dos lotes de aves mais jovens para os de aves mais velhas.

Sobre o controle de entrada de veículos

Os transportes devem ser separados por tipo de granja e finalidade. Os caminhões, devido ao risco de transmitir enfermidades, devem ser submetidos a medidas rigorosas de limpeza interna e externa, assim como os uniformes dos motoristas. 

Sobre a limpeza e desinfecção dos aviários e dos equipamentos

Deve-se desmontar os equipamentos do aviário (comedouros, bebedouros, retirar forro dos ninhos) para facilitar a limpeza. É necessário retirar todo o esterco e cama das aves, levando para um local mais distante da granja.

Toda a limpeza precisa ser feita com água quente e de grande pressão para reduzir as partículas de poeira e resíduos de matéria orgânica do interior dos aviários, estruturas internas e equipamentos.

Após limpo e seco, deve-se realizar a desinfecção com desinfetantes úmidos e/ou de fumigação. É muito importante que as normas de segurança do fabricante e uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como luvas, máscaras, botas sejam respeitadas.

Sobre o controle de resíduos, animais mortos e materiais

A granja precisa ter um sistema de manejo para os resíduos de acordo com a legislação de onde está situada. Mas um procedimento ideal é a compostagem com desidratadores que aplicam alta temperatura nos restos de ovos descartados na granja e nas aves mortas.

Sobre o controle de pragas, roedores, aves silvestres e animais domésticos

O controle de pragas e roedores deve ser seguido de forma rigorosa, conforme a IN 56/2007/MAPA. Devemos ter muito cuidado com os insetos; por isso, a aplicação de produtos inseticidas deve ocorrer a cada 15 dias para evitar um crescimento da população de insetos.

Como pássaros e animais domésticos (cães e gatos) representam um risco como vetores de patógenos, os aviários precisam estar muito bem vedados.

Quanto aos ratos, é necessário que haja a monitoração dos roedores para manter a infestação a níveis muito baixos ou nulos. O uso de raticidas deve acontecer a cada 15 dias em pontos fixos e numerados, para auxiliar no monitoramento e permitir que os ratos levem o raticida para as suas tocas. 

Sobre o programa de vacinação e medicação

O programa de vacinação deve seguir o calendário estabelecido pelo Veterinário responsável, conforme a obrigatoriedade estabelecida pelo MAPA no Plano de Sanidade Avícola (PNSA) e de acordo com os agentes isolados ou endêmicos na região.

Sobre a aplicação do vazio sanitário

Ao finalizar o ciclo de produção todas as aves devem ser retiradas do galpão, assim como devem ser realizados os procedimentos de higienização completa e desinfecção do aviário, que precisam ser seguidos à risca. Após essas providências, o aviário deve entrar em vazio sanitário, permanecendo fechado por, pelo menos, 15 dias.

O vazio sanitário é indispensável, pois permite limpar e desinfetar os aviários e seus equipamentos de maneira minuciosa, a fim de evitar a contaminação do próximo lote.

Essas são as principais medidas, mas há diversas outras. Você pode conferi-las na Cartilha de Requisitos Básicos de Biosseguridade para Granjas de Postura Comercial e nas Recomendações Básicas de Biosseguridade para Pequena Escala de Produção Avícola, ambas publicadas pela EMBRAPA.

Como vimos, a biosseguridade na avicultura consiste em medidas para evitar a entrada e propagação de doenças na granja. Essas práticas devem sempre ser ajustadas com as de manejo, bem-estar animal, capacitação dos operários, produção e sistema de gestão da qualidade.

Essas informações foram úteis? Então, aproveite e compartilhe este artigo em suas redes sociais e ajude outras pessoas a ficarem bem-informadas sobre o tema!

Por Redação

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Biosseguridade na avicultura: entenda porque investir

Saiba por que investir na biosseguridade na avicultura, sua importância e benefícios conferindo o conteúdo que preparamos.
9 min

A biossegurança tem como objetivo empregar procedimentos para evitar a entrada de agentes infecciosos que podem infectar as aves de produção, assim como nos humanos. E a biosseguridade na avicultura é o seu maior aliado nessa questão.

Para um melhor entendimento sobre o assunto, neste artigo, vamos explicar o conceito de biosseguridade na avicultura e sua importância. Também mostraremos quais medidas podem ser implementadas na granja e como fazer isso. Continue a leitura para saber mais! 

O que é a biosseguridade na avicultura?

Com relação à produção de aves, a biosseguridade tem o propósito central de executar ações para manter o ambiente (interno e externo) das granjas, livre ou com carga mínima de micro-organismos patogênicos, corroborando assim com a Instrução Normativa n°56/2007 do Ministério da Agricultura, que estabelece como deve ser o registro, a fiscalização e o controle sanitário dos Estabelecimentos Avícolas de Reprodução, Comerciais e de Ensino ou Pesquisa.

Agora que você sabe o que é biosseguridade, que tal aprender qual é a relevância dessa prática na produção avícola? Saiba mais em seguida! 

Qual a importância desse cuidado? 

A biosseguridade na avicultura tem uma enorme importância para a saúde de todos os envolvidos. Suas medidas criteriosas de bem-estar do animal de produção, aliadas às de proteção dos funcionários, impossibilitam o alastramento de diversas doenças.

Essas patologias podem entrar na granja por duas maneiras de transmissão: vertical e horizontal.

A forma vertical é caracterizada quando as aves de reposição já chegam com alguma doença. Já a horizontal pode ser definida pela transmissão de ave para ave, seja ela vinda de dentro do mesmo lote ou não.

A contaminação horizontal também pode acontecer por diversos fatores como:

  • Insetos;
  • Roedores;
  • Aves silvestres;
  • Animais de estimação;
  • Centros urbanos; 
  • Áreas de abate;
  • Aterros sanitários; 
  • Vento;
  • Funcionários internos e externos;
  • Ração contaminada.

Essa extensa quantidade de agentes, aumenta a probabilidade de contágio por diversas doenças comuns de granja como:

  • Verminose;
  • Ectoparasitos;
  • Almonelose;
  • Bouba aviária;
  • Doença de newcastle
  • E gripe aviária.

O que reforça o compromisso de aplicar a biosseguridade.

Mas se engana quem pensa que sua importância é apenas no campo da saúde social e animal. A biosseguridade no ramo avícola também é uma forma de aumentar a confiança internacional.

Em razão de a avicultura brasileira ser a maior exportadora de carne, a ocorrência de um possível problema sanitário resultaria em prejuízos econômicos e na perda da sua posição no mercado. Nesse sentido, é uma medida capaz de trazer benefícios em escala mundial.

Quais medidas de biosseguridade podem ser implementadas nas granjas?

Essas medidas precisam seguir um Programa de Biosseguridade. Somente com apoio nesta estratégia é possível alcançar um resultado extenso, eficaz e contínuo.

Esse programa exige constante atenção, planejamento, inspeção e revisão por parte de todos os envolvidos. A falha em uma das medidas da produção da granja desencadeia uma série de problemas nas demais fases.

As medidas que devem ser implementadas são:

  • Padronização das áreas externas e internas dos aviários;
  • Controle de entrada de pessoas;
  • Controle de entrada de veículos;
  • Limpeza e desinfecção dos aviários e dos equipamentos;
  • Controle de resíduos, animais mortos e materiais;
  • Controle de pragas, roedores, aves silvestres e animais domésticos;
  • Programa de vacinação e medicação;
  • Aplicação de orientações para o vazio sanitário.

Muitas ações, não é mesmo? Mas fique tranquilo: explicaremos todas elas a seguir!

Como implementá-las?

Toda e qualquer medida de biosseguridade empregada na avicultura deve estar de acordo com a Instrução Normativa MAPA nº 56, de 4 de dezembro de 2007 e a Instrução Normativa SDA nº 10, de 11 de abril de 2013.

Sobre a padronização das áreas externas e internas dos aviários

Os aviários devem ser construídos o mais longe possível de centros urbanos, aterros sanitários, locais de abate e residências.

No local é necessário que haja duas vias de transição, a estrada limpa, local por onde transitarão os funcionários, materiais e ração para chegar aos setores; e a suja, por onde sairão todos os resíduos, como o esterco, as aves mortas e aquelas que vão para o abate.

Internamente os aviários precisam ter os seus setores isolados uns dos outros. Aves de diferentes idades devem ficar em uma distância mínima de 300 metros, já as de diferentes granjas, uma distância mínima de 3 quilômetros.

As aves podem se contaminar por micro-organismos transportados pelas partículas de poeira no vento. É conveniente que as cercas das granjas sejam perimetrais e, se possível, de alambrado. O isolamento de toda unidade deve ser feito por meio de cinturão verde, cercas e telas.

Para otimizar a mão de obra dos aviários e padronizar a ambiência deve-se investir em um galpão aviário automatizado e na coleta de dados de sensoriamento.

Sobre o controle de entrada de pessoas

Todas as pessoas que trabalham e que necessitam entrar nas granjas devem seguir os procedimentos de segurança estabelecidos.

Os funcionários, os técnicos e os veterinários, devido às altas chances de carregar agentes patógenos de uma granja à outra (através das caixas de ferramentas e dos maquinários), devem ter todo o cuidado e evitar contatos com aves de fundo de quintal e outras aves antes de entrar na granja.

Todos os funcionários e visitantes devem tomar banho, lavando especialmente o cabelo, as unhas (das mãos e pés) e também as narinas. As salas de chuveiros devem estar separadas por áreas limpas e sujas.

Após o banho devem trocar de roupa e calçados, e caso entrem no interior da granja devem usar uniformes e calçados específicos, lavados, se possível, pelo menos três vezes na semana.

Os visitantes e prestadores de serviços devem usar roupas de cores distintas daquelas que os funcionários utilizam, se possível de cor bem chamativa, pois assim permite que os colaboradores e responsáveis das granjas possam observar a conduta das pessoas estranhas ao ambiente.

Além de ter suas atitudes observadas, os visitantes e prestadores de serviços devem assinar um livro de controle de visitas. Ele serve para coletar dados como o nome da pessoa, da empresa, do motivo e data da visita, informando também se teve contato com outras aves e animais.

A entrada dos aviários deve ter pedilúvios para a desinfecção dos calçados e o seu trajeto deve ser sempre dos lotes de aves mais jovens para os de aves mais velhas.

Sobre o controle de entrada de veículos

Os transportes devem ser separados por tipo de granja e finalidade. Os caminhões, devido ao risco de transmitir enfermidades, devem ser submetidos a medidas rigorosas de limpeza interna e externa, assim como os uniformes dos motoristas. 

Sobre a limpeza e desinfecção dos aviários e dos equipamentos

Deve-se desmontar os equipamentos do aviário (comedouros, bebedouros, retirar forro dos ninhos) para facilitar a limpeza. É necessário retirar todo o esterco e cama das aves, levando para um local mais distante da granja.

Toda a limpeza precisa ser feita com água quente e de grande pressão para reduzir as partículas de poeira e resíduos de matéria orgânica do interior dos aviários, estruturas internas e equipamentos.

Após limpo e seco, deve-se realizar a desinfecção com desinfetantes úmidos e/ou de fumigação. É muito importante que as normas de segurança do fabricante e uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como luvas, máscaras, botas sejam respeitadas.

Sobre o controle de resíduos, animais mortos e materiais

A granja precisa ter um sistema de manejo para os resíduos de acordo com a legislação de onde está situada. Mas um procedimento ideal é a compostagem com desidratadores que aplicam alta temperatura nos restos de ovos descartados na granja e nas aves mortas.

Sobre o controle de pragas, roedores, aves silvestres e animais domésticos

O controle de pragas e roedores deve ser seguido de forma rigorosa, conforme a IN 56/2007/MAPA. Devemos ter muito cuidado com os insetos; por isso, a aplicação de produtos inseticidas deve ocorrer a cada 15 dias para evitar um crescimento da população de insetos.

Como pássaros e animais domésticos (cães e gatos) representam um risco como vetores de patógenos, os aviários precisam estar muito bem vedados.

Quanto aos ratos, é necessário que haja a monitoração dos roedores para manter a infestação a níveis muito baixos ou nulos. O uso de raticidas deve acontecer a cada 15 dias em pontos fixos e numerados, para auxiliar no monitoramento e permitir que os ratos levem o raticida para as suas tocas. 

Sobre o programa de vacinação e medicação

O programa de vacinação deve seguir o calendário estabelecido pelo Veterinário responsável, conforme a obrigatoriedade estabelecida pelo MAPA no Plano de Sanidade Avícola (PNSA) e de acordo com os agentes isolados ou endêmicos na região.

Sobre a aplicação do vazio sanitário

Ao finalizar o ciclo de produção todas as aves devem ser retiradas do galpão, assim como devem ser realizados os procedimentos de higienização completa e desinfecção do aviário, que precisam ser seguidos à risca. Após essas providências, o aviário deve entrar em vazio sanitário, permanecendo fechado por, pelo menos, 15 dias.

O vazio sanitário é indispensável, pois permite limpar e desinfetar os aviários e seus equipamentos de maneira minuciosa, a fim de evitar a contaminação do próximo lote.

Essas são as principais medidas, mas há diversas outras. Você pode conferi-las na Cartilha de Requisitos Básicos de Biosseguridade para Granjas de Postura Comercial e nas Recomendações Básicas de Biosseguridade para Pequena Escala de Produção Avícola, ambas publicadas pela EMBRAPA.

Como vimos, a biosseguridade na avicultura consiste em medidas para evitar a entrada e propagação de doenças na granja. Essas práticas devem sempre ser ajustadas com as de manejo, bem-estar animal, capacitação dos operários, produção e sistema de gestão da qualidade.

Essas informações foram úteis? Então, aproveite e compartilhe este artigo em suas redes sociais e ajude outras pessoas a ficarem bem-informadas sobre o tema!

Por Redação